terça-feira, 25 de outubro de 2011

331 eu e Teresa Villaverde e um mundo de silêncios?!

330 eu e nós (de gente) com grande paciência

Não é uma marca de roupa. Mas... Não.
Ângelos e Basílios&Boys. 20 anos de dedicação?
M.... o país está f..... com políticos assim.

329 eu com certeza

328 eu e livros

Há muito que não leio um livro que me satisfaça.
Culpa minha?
Maus conhecimentos?
Urgente é saber.

327 eu a olhar os colegas

e a pensar na equivalência no mundo animal? O D concerteza; O R2 não há equívoco; o R1 (de segundo a primeiro) totalmente de acordo; a C só uma mulher conhece outra (ponto); o J ainda a avaliar.
E eu? Uma gata. Uma leoa.

sábado, 1 de outubro de 2011

292 eu e uma voz e música

291 eu e futilidades agradáveis

Dois colares Benetton, com duas camisolas Zara, com duas saias riscas Stradivarius (saldo).

290 eu e o meu íntimo prémio NOBEL português

289 eu e ainda 1110

TEATRO

A triste lei dos anos!
Sou agora o inverso de menino.
Conheço de antemão os desenganos,
Sonho que sonho, penso que imagino.

Arquitecto na areia,
A saber que o castelo vai cair.
Quando a ilusão semeia,
Sinto a desilusão que hei-de sentir.

Comprei com sofrimento a lucidez
De não ser inocente.
E faço dois papéis no entremez:
O do que julga ver, e o do vidente.

288 eu e 947

Coimbra, 15 de Janeiro de 1960.

287 eu e1522

SINTONIA

Tarde triste.
É o Outono doente que começa.
Cada folha parece que tem pressa
De morrer.
Madura e fatigada, a natureza,
Roída por não sei que súbita incerteza,
Até nos frutos quer apodrecer.

E há um desalento igual dentro de mim.
Uma renúncia assim
Calada e conformada.
Perdi o gosto verde de cantar.
A emoção vem à tona e degenera,
Infecada, a negar
As muitas flores que dei na Primavera.

286 eu e1486

PRESCRIÇÃO

Deixa passar as horas
Sem as contar.
Alheia a cada instante,
Vive, a viver a vida, a eternidade.
Feliz é quem não sabe
A própria idade
E em nenhum ano pode envelhecer.
Dura encantada na realidade.
Negar o tempo é o modo de o vencer.

285 eu e 1261

REGRESSO

Quanto mais longe vou, mais perto fico
De ti, berço infeliz onde nasci.
Tudo o que tenho, o tenho aqui
Plantado.
O coração e os pés, e as horas que vivi,
Ainda não sei se livre ou condenado.

284 eu e 1786 de português