quarta-feira, 28 de setembro de 2011

279 eu e pai

278 eu e o outro lado

277 eu e "A Vida não Cabe numa Teoria"

A vida... e a gente põe-se a pensar em quantas maravilhosas teorias os filósofos arquitectaram na severidade das bibliotecas, em quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das mansardas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.
Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.
A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.

Miguel Torga, in "Diário (1941)"

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

271 eu "e" e a ver

Franck Dubosc. Il était une fois. 02:01:25.

270 eu e fotógrafo

"Consegui fotografar a pedra e o contrário da pedra, isto é, o peso e a ausência de peso.

269 eu e noite

Stepping Out
Only Trust Your Heart
All for you - A Dedication to The Nat King Cole Trio
Love scenes
Have yourself a merry little Christmas
When I Look In Your Eyes
The Look Of Love
Collaborations
Live in Paris
Girl In The Other Room
Christmas Songs

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

268 eu e a bela escrita

É impossível que o tempo actual não seja o amanhecer doutra era, onde os homens signifiquem apenas um instinto às ordens da primeira solicitação. Tudo quanto era coerência, dignidade, hombridade, respeito humano, foi-se. Os dois ou três casos pessoais que conheço do século passado, levam-me a concluir que era uma gente naturalmente cheia de limitações, mas digna, direita, capaz de repetir no fim da vida a palavra com que se comprometera no início dela. Além disso heróica nas suas dores, sofrendo-as ao mesmo tempo com a tristeza do animal e a grandeza da pessoa. Agora é esta ferocidade que se vê, esta coragem que não dá para deixar abrir um panarício ou parir um filho sem anestesia, esta tartufice, que a gente chega a perguntar que diferença haverá entre uma humanidade que é daqui, dali, de acolá, conforme a brisa, e uma colónia de bichos que sentem a humidade ou o cheiro do alimento de certo lado, e não têm mais nenhuma hesitação nem mais nenhum entrave.
Miguel Torga, in "Diário (1942)"

267 eu ainda a pensar na vida: discografia da noite

1971 - Os Sobreviventes
1972 - Pré-Histórias
1974 - À Queima Roupa
1978 - Pano-Cru
1979 - Campolide
1981 - Canto da Boca
1984 - Salão de Festas
1985 - Era Uma Vez Um Rapaz
1986 - Na Vida Real
1988 - Os amigos de Gaspar
1990 - Escritor de Canções
1995 - Noites Passadas
1997 - Domingo no Mundo
1998 - Rivolitz
2000 - Lupa
2000 - O Melhor dos Melhores
2001 - Afinidades - Clã e Sérgio Godinho
2001 - Biografias do Amor
2003 - O Irmão do Meio

domingo, 18 de setembro de 2011

265

264 eu para além do anterior

Os pensamentos de José Afonso.
Para muitos  é  Zeca Afonso.
Eu gosto de me lembrar do nome.José Afonso.
Como do meu pai João.

263 eu e ambivalências de marcas

Na Zara experimento o S e !.
Na Promod aperto o cinto no 36.
Na Pull&Bear ainda no S mas também no M.
Já fui. Sou.
Como a I costuma dizer « o sol nasce todo os dias» e como a M diz e é « eu sou o que sou» [e bem] e encore et bien a B «fomos, somos, seremos»
Bem.

sábado, 17 de setembro de 2011

262 eu e Serge Reggiani/Boris Vian

1. Arthur où t'as mis le corps.

2. Le régiment des mal-aimés.

3. Valse dingue.

4. Je bois.

5. Sermonette.

6. Sans blague.

7. J'ai pas d'regrets.

8. Fugue.

9. Le déserteur.

10. De velours et de soie.

11. Dernière valse.

12. Que tu es impatiente, la mort.

261 eu e Alexandre O'Neill

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

260 eu e Fernando Pessoa

Há uma musica do Povo,
Nem sei dizer se é um Fado
Que ouvindo-a há um ritmo novo
No ser que tenho guardado…

Ouvindo-a sou quem seria
Se desejar fosse ser…
É uma simples melodia
Das que se aprendem a viver…

Mas é tão consoladora
A vaga e triste canção…
Que a minha alma já não chora
Nem eu tenho coração…

Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido…
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

259 eu e a propósito de um simples copo de água

258 eu e !?

257 eu :) M6

256 eu et toujours encore :)

255 eu e bodas de rubi

parabéns.

254 eu entre mais outros


sábado, 3 de setembro de 2011

229 eu e registo

talvez. Sim.

228 eu sem esquecer

227 eu e vale o gosto lembrar

226 eu e um caso musical (demorei um tempo)

225 eu e últimos saldos

Blazer ganga 7.95
Vestido camisa 14.95
Sapato 9.95
Total = 32,85€

224 eu e moda trabalho manual

Receita do dia:
Visto na --------. 4 colares Outono/Inverno.
Preciso de pano, bolas (de borracha!) feltro, linha, fita e lã.
Tons floridos de bege e lilás.
Costura. Crochet.
Bem visto.

223 eu a lembrar o que é presente

222 eu encontrei o que procurava

(sem legendas)