óptica de vida.
Há os que mandam.
Há os que comunicam.
Definitivamente já era e sou segundo.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
277 eu e "A Vida não Cabe numa Teoria"
A vida... e a gente põe-se a pensar em quantas maravilhosas teorias os filósofos arquitectaram na severidade das bibliotecas, em quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das mansardas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.
Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.
A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.
Miguel Torga, in "Diário (1941)"
Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.
A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.
Miguel Torga, in "Diário (1941)"
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
269 eu e noite
Stepping Out
Only Trust Your Heart
All for you - A Dedication to The Nat King Cole Trio
Love scenes
Have yourself a merry little Christmas
When I Look In Your Eyes
The Look Of Love
Collaborations
Live inParis
Girl In The Other Room
Christmas Songs
Only Trust Your Heart
All for you - A Dedication to The Nat King Cole Trio
Love scenes
Have yourself a merry little Christmas
When I Look In Your Eyes
The Look Of Love
Collaborations
Live in
Girl In The Other Room
Christmas Songs
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
268 eu e a bela escrita
É impossível que o tempo actual não seja o amanhecer doutra era, onde os homens signifiquem apenas um instinto às ordens da primeira solicitação. Tudo quanto era coerência, dignidade, hombridade, respeito humano, foi-se. Os dois ou três casos pessoais que conheço do século passado, levam-me a concluir que era uma gente naturalmente cheia de limitações, mas digna, direita, capaz de repetir no fim da vida a palavra com que se comprometera no início dela. Além disso heróica nas suas dores, sofrendo-as ao mesmo tempo com a tristeza do animal e a grandeza da pessoa. Agora é esta ferocidade que se vê, esta coragem que não dá para deixar abrir um panarício ou parir um filho sem anestesia, esta tartufice, que a gente chega a perguntar que diferença haverá entre uma humanidade que é daqui, dali, de acolá, conforme a brisa, e uma colónia de bichos que sentem a humidade ou o cheiro do alimento de certo lado, e não têm mais nenhuma hesitação nem mais nenhum entrave.
Miguel Torga, in "Diário (1942)"
Miguel Torga, in "Diário (1942)"
267 eu ainda a pensar na vida: discografia da noite
1971 - Os Sobreviventes
1972 - Pré-Histórias
1974 - À Queima Roupa
1978 - Pano-Cru
1979 - Campolide
1981 - Canto da Boca
1984 - Salão de Festas
1985 - Era Uma Vez Um Rapaz
1986 - Na Vida Real
1988 - Os amigos de Gaspar
1990 - Escritor de Canções
1995 - Noites Passadas
1997 - Domingo no Mundo
1998 - Rivolitz
2000 - Lupa
2000 - O Melhor dos Melhores
2001 - Afinidades - Clã e Sérgio Godinho
2001 - Biografias do Amor
2003 - O Irmão do Meio
1972 - Pré-Histórias
1974 - À Queima Roupa
1978 - Pano-Cru
1979 - Campolide
1981 - Canto da Boca
1984 - Salão de Festas
1985 - Era Uma Vez Um Rapaz
1986 - Na Vida Real
1988 - Os amigos de Gaspar
1990 - Escritor de Canções
1995 - Noites Passadas
1997 - Domingo no Mundo
1998 - Rivolitz
2000 - Lupa
2000 - O Melhor dos Melhores
2001 - Afinidades - Clã e Sérgio Godinho
2001 - Biografias do Amor
2003 - O Irmão do Meio
terça-feira, 20 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
264 eu para além do anterior
Os pensamentos de José Afonso.
Para muitos é Zeca Afonso.
Eu gosto de me lembrar do nome.José Afonso.
Como do meu pai João.
Como do meu pai João.
263 eu e ambivalências de marcas
Na Zara experimento o S e !.
Na Promod aperto o cinto no 36.
Na Pull&Bear ainda no S mas também no M.
Já fui. Sou.
Como a I costuma dizer « o sol nasce todo os dias» e como a M diz e é « eu sou o que sou» [e bem] e encore et bien a B «fomos, somos, seremos»
Bem.
Na Promod aperto o cinto no 36.
Na Pull&Bear ainda no S mas também no M.
Já fui. Sou.
Como a I costuma dizer « o sol nasce todo os dias» e como a M diz e é « eu sou o que sou» [e bem] e encore et bien a B «fomos, somos, seremos»
Bem.
sábado, 17 de setembro de 2011
262 eu e Serge Reggiani/Boris Vian
261 eu e Alexandre O'Neill
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
260 eu e Fernando Pessoa
Há uma musica do Povo,
Nem sei dizer se é um Fado
Que ouvindo-a há um ritmo novo
No ser que tenho guardado…
Ouvindo-a sou quem seria
Se desejar fosse ser…
É uma simples melodia
Das que se aprendem a viver…
Mas é tão consoladora
A vaga e triste canção…
Que a minha alma já não chora
Nem eu tenho coração…
Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido…
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!
Nem sei dizer se é um Fado
Que ouvindo-a há um ritmo novo
No ser que tenho guardado…
Ouvindo-a sou quem seria
Se desejar fosse ser…
É uma simples melodia
Das que se aprendem a viver…
Mas é tão consoladora
A vaga e triste canção…
Que a minha alma já não chora
Nem eu tenho coração…
Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido…
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
250 eu e calor
Para mim, o dia mais quente da estação Primavera e Verão.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
235 eu e rentrée
Françoise Sagan.
Países e capitais no mundo.
Nota para amanhã: o antes, durante e depois 25 de Abril em Portugal.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
233 eu constatei o que constato
Um pedaço de terra. Um espaço de verdade. Apenas terra. Com o lucro de existir. Para o meu contentamento. Uma imagem verdadeira. O que senti, ontem.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
231 eu e a noite
São 04:11 e sem sono.
domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
224 eu e moda trabalho manual
Receita do dia:
Visto na --------. 4 colares Outono/Inverno.
Preciso de pano, bolas (de borracha!) feltro, linha, fita e lã.
Tons floridos de bege e lilás.
Costura. Crochet.
Bem visto.
Visto na --------. 4 colares Outono/Inverno.
Preciso de pano, bolas (de borracha!) feltro, linha, fita e lã.
Tons floridos de bege e lilás.
Costura. Crochet.
Bem visto.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
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